quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
Filha de Rubens Paiva quer punir tortura: Jobim é “uma vergonha”
Vera  Paiva, uma das filhas do ex-deputado Rubens Paiva, defende que o país  resgate sua história e puna os torturadores da ditadura militar de 1964.  Uma exposição sobre a vida do pai foi inaugurada na última quarta-feira  na Câmara dos Deputados.
Para  Vera, a Comissão da Verdade tem que ir a fundo e resgatar a verdade  desse período histórico brasileiro. “Não é só um problema de vingança  pessoal. Não era um caso de guerra contra um terrorista. Meu pai voltava  da praia e foi preso em casa. Ele acreditava em um conjunto de valores  como justiça, cidadania e, por isso, foi perseguido e morto”, declara.
Segundo Vera, “hoje não só ele não está enterrado por sua família, como aquilo contra o que ele lutava — a falta de cidadania, de Justiça, a discriminação — também não foi enterrado. É o Estado terrorista que não protege o cidadão. O Brasil é o único país que não puniu seus torturadores. O passado não foi enterrado”.
Há 40 anos, Vera Paiva aguarda uma resposta do Estado sobre o paradeiro do corpo do pai. Professora da Universidade de São Paulo e coordenadora do Núcleo de Aids da universidade, Vera critica o fato de o Brasil ter mandado o ministro da Defesa, Nelson Jobim, defender, na Corte Interamericana de Direitos Humanos, a postura de não rever a Lei da Anistia e evitar, assim, a punição aos torturadores.
“Até hoje não “caçam” nazistas? A maioria dos militares tem vergonha (do que foi feito), mas os que fizeram têm que ser identificados e punidos”, dispara. “O Jobim é uma vergonha! Também, mandarem o ministro da Defesa para a Corte Interamericana defender isso?”
Se critica Jobim, a filha de Rubens Paiva está esperançosa com a atuação da nova ministra de Direitos Humanos do governo Dilma Rousseff, Maria do Rosário. “A resistência venceu e assumiu o governo. Gostei muito da ministra Maria do Rosário. Ela tem força e energia para levar adianta a Comissão da Verdade, para chegarmos à verdade. Vamos evitar que a memória seja apagada e que nos ensine a não fazer de novo.”
Em 13 painéis expostos na Câmara, a exposição Não Tens Epitáfio, pois És Bandeira traz relatos e recortes da vida do desaparecido político Rubens Paiva. Com fotos e documentos do acervo da família, os painéis retratam a atuação política e a vida familiar de Rubens Paiva. Paulista, ele elegeu-se deputado em 1962 e em 1964 teve o mandato cassado pela ditadura militar. Exilou-se, mas depois voltou ao Brasil e retomou a vida como engenheiro, no Rio. Acabou sendo preso novamente em 1971 e torturado até a morte. Até hoje, seu corpo não foi encontrado.
Segundo Vera, “hoje não só ele não está enterrado por sua família, como aquilo contra o que ele lutava — a falta de cidadania, de Justiça, a discriminação — também não foi enterrado. É o Estado terrorista que não protege o cidadão. O Brasil é o único país que não puniu seus torturadores. O passado não foi enterrado”.
Há 40 anos, Vera Paiva aguarda uma resposta do Estado sobre o paradeiro do corpo do pai. Professora da Universidade de São Paulo e coordenadora do Núcleo de Aids da universidade, Vera critica o fato de o Brasil ter mandado o ministro da Defesa, Nelson Jobim, defender, na Corte Interamericana de Direitos Humanos, a postura de não rever a Lei da Anistia e evitar, assim, a punição aos torturadores.
“Até hoje não “caçam” nazistas? A maioria dos militares tem vergonha (do que foi feito), mas os que fizeram têm que ser identificados e punidos”, dispara. “O Jobim é uma vergonha! Também, mandarem o ministro da Defesa para a Corte Interamericana defender isso?”
Se critica Jobim, a filha de Rubens Paiva está esperançosa com a atuação da nova ministra de Direitos Humanos do governo Dilma Rousseff, Maria do Rosário. “A resistência venceu e assumiu o governo. Gostei muito da ministra Maria do Rosário. Ela tem força e energia para levar adianta a Comissão da Verdade, para chegarmos à verdade. Vamos evitar que a memória seja apagada e que nos ensine a não fazer de novo.”
Em 13 painéis expostos na Câmara, a exposição Não Tens Epitáfio, pois És Bandeira traz relatos e recortes da vida do desaparecido político Rubens Paiva. Com fotos e documentos do acervo da família, os painéis retratam a atuação política e a vida familiar de Rubens Paiva. Paulista, ele elegeu-se deputado em 1962 e em 1964 teve o mandato cassado pela ditadura militar. Exilou-se, mas depois voltou ao Brasil e retomou a vida como engenheiro, no Rio. Acabou sendo preso novamente em 1971 e torturado até a morte. Até hoje, seu corpo não foi encontrado.
Reforma política: País está pronto para aprovar nova legislação, dizem senadores
Os  três senadores do PT que serão membros da Comissão Especial que irá  debater a Reforma Política afirmam que o País está pronto para promover o  debate sobre tema e aprovar uma nova legislação.
Para Jorge Viana (AC), Wellington Dias (PI) e Ana Rita Esgário (ES), há maturidade política para aprimorar as regras em vigor uma vez que a democracia brasileira se consolida a cada dia. Todos estão certos de que a sociedade dará sua contribuição para melhorar, inclusive, a imagem de que no Parlamento só há maus políticos.
A Comissão Especial será instalada nesta terça-feira (22/02) com prazo estabelecido de 45 dias para que os trabalhos sejam concluídos.
Judicialização
Ex-governador do Acre, Jorge Viana acredita que os parlamentares eleitos para esta legislatura têm um dever de casa para cumprir de imediato, ou seja, atender o anseio da sociedade e mudar a estrutura política no País. Da mesma maneira que a democracia está consolidada, diz ele, todo o processo político eleitoral no Brasil está sob suspeita, porque ele parece que é uma indústria de fazer maus políticos. "A sociedade espera mudanças para que a gente exclua os maus políticos e para que possamos ter uma estrutura com partidos fortes e a sociedade plenamente representada", afirma.
Para Viana, a expectativa da Comissão é mexer no sistema político, no financiamento de campanha, fidelidade partidária, coligações eleitorais, voto em lista, tempo do mandato, reeleição e suplência. Mas é fundamental, segundo ele, reduzir a judicialização das eleições, já que a figura mais importante numa eleição hoje não é do eleitor, nem os candidatos: é a polícia. "A Reforma Política não depende do Executivo e nem do Judiciário, é um dever do Legislativo", diz.
Insegurança
Wellington Dias, ex-governador do Piauí, não têm dúvida de que, hoje, há um consenso de que um conjunto de medidas adotadas em conta gotas contribuiu para a insegurança na área político eleitoral. "Decisões judiciais desde instâncias estaduais, ao Tribunal Superior Eleitoral e até para o Supremo Tribunal Federal causaram diversas interpretações, algumas tomadas durante o processo eleitoral, logo ali, dentro do período eleitoral e outras após as eleições", afirma.
Dias observa que a insegurança no processo eleitoral também advém da crescente percepção da sociedade de que o poder econômico cada vez mais prevalece no processo eleitoral. Segundo ele, há um ambiente favorável para fazer a Reforma Política e o País vive um momento estável, possibilitando o exame dos avanços na democracia. "É verdade que por conta de muitas frustrações, há muito ceticismo e muita cobrança da sociedade, mas é impossível conviver com tantas distorções como nós temos hoje no Brasil", salienta.
Na sua opinião, o fim da reeleição também será debatido. Ele é a favor do fim da reeleição. "Fui governador, reeleito e posso afirmar que é desigual o processo de quem está no mandato para quem não está, mas também considero o prazo de quatro anos muito curto para o mandato", observa.
Participação popular e feminina
Ana Rita considera a Reforma Política relevante porque democratiza o processo eleitoral. "Espero que possamos conquistar avanços importantes como é o caso do referendo e do plebiscito. A sociedade precisa participar mais e esses dois instrumentos são eficazes", diz ela, acrescentando que na comissão defenderá maior participação das mulheres. "Nós defendemos na reforma a garantia do voto em lista, porque isso facilitará a participação das mulheres. Para construir a lista, é fundamental que as mulheres encabecem a lista dos partidos, sendo 50% de mulheres e 50% de homens", afirma.
Para a senadora, as regras do financiamento das campanhas também devem ser alteradas. Ao fazer a defesa do financiamento público, a senadora ressalta que esse modelo permite maior participação das pessoas na política, tanto no que se refere à questão de gênero quanto no que se refere na questão social. "O financiamento público permitirá uma participação igual no processo eleitoral, que não haja abuso do poder econômico e nem privilégio de alguns que possam ter mais recursos", diz Ana Rita que ainda quer discutir a questão da suplência e propõe que os eleitores participem da escolha dos suplentes.
Embora não participe da comissão da Reforma Política, o senador João Pedro (AM) pretende acompanhar atentamente os trabalhos, pois considera o modelo atual obsoleto. "A sociedade tem que ser chamada a opinar porque há críticas que vêm da própria sociedade para o Parlamento", afirma. João Pedro. Ele acrescenta outro ponto que a comissão deve dar atenção especial: a representação indígena no Parlamento.
Assesoria de Comunicação / PT Senado
Para Jorge Viana (AC), Wellington Dias (PI) e Ana Rita Esgário (ES), há maturidade política para aprimorar as regras em vigor uma vez que a democracia brasileira se consolida a cada dia. Todos estão certos de que a sociedade dará sua contribuição para melhorar, inclusive, a imagem de que no Parlamento só há maus políticos.
A Comissão Especial será instalada nesta terça-feira (22/02) com prazo estabelecido de 45 dias para que os trabalhos sejam concluídos.
Judicialização
Ex-governador do Acre, Jorge Viana acredita que os parlamentares eleitos para esta legislatura têm um dever de casa para cumprir de imediato, ou seja, atender o anseio da sociedade e mudar a estrutura política no País. Da mesma maneira que a democracia está consolidada, diz ele, todo o processo político eleitoral no Brasil está sob suspeita, porque ele parece que é uma indústria de fazer maus políticos. "A sociedade espera mudanças para que a gente exclua os maus políticos e para que possamos ter uma estrutura com partidos fortes e a sociedade plenamente representada", afirma.
Para Viana, a expectativa da Comissão é mexer no sistema político, no financiamento de campanha, fidelidade partidária, coligações eleitorais, voto em lista, tempo do mandato, reeleição e suplência. Mas é fundamental, segundo ele, reduzir a judicialização das eleições, já que a figura mais importante numa eleição hoje não é do eleitor, nem os candidatos: é a polícia. "A Reforma Política não depende do Executivo e nem do Judiciário, é um dever do Legislativo", diz.
Insegurança
Wellington Dias, ex-governador do Piauí, não têm dúvida de que, hoje, há um consenso de que um conjunto de medidas adotadas em conta gotas contribuiu para a insegurança na área político eleitoral. "Decisões judiciais desde instâncias estaduais, ao Tribunal Superior Eleitoral e até para o Supremo Tribunal Federal causaram diversas interpretações, algumas tomadas durante o processo eleitoral, logo ali, dentro do período eleitoral e outras após as eleições", afirma.
Dias observa que a insegurança no processo eleitoral também advém da crescente percepção da sociedade de que o poder econômico cada vez mais prevalece no processo eleitoral. Segundo ele, há um ambiente favorável para fazer a Reforma Política e o País vive um momento estável, possibilitando o exame dos avanços na democracia. "É verdade que por conta de muitas frustrações, há muito ceticismo e muita cobrança da sociedade, mas é impossível conviver com tantas distorções como nós temos hoje no Brasil", salienta.
Na sua opinião, o fim da reeleição também será debatido. Ele é a favor do fim da reeleição. "Fui governador, reeleito e posso afirmar que é desigual o processo de quem está no mandato para quem não está, mas também considero o prazo de quatro anos muito curto para o mandato", observa.
Participação popular e feminina
Ana Rita considera a Reforma Política relevante porque democratiza o processo eleitoral. "Espero que possamos conquistar avanços importantes como é o caso do referendo e do plebiscito. A sociedade precisa participar mais e esses dois instrumentos são eficazes", diz ela, acrescentando que na comissão defenderá maior participação das mulheres. "Nós defendemos na reforma a garantia do voto em lista, porque isso facilitará a participação das mulheres. Para construir a lista, é fundamental que as mulheres encabecem a lista dos partidos, sendo 50% de mulheres e 50% de homens", afirma.
Para a senadora, as regras do financiamento das campanhas também devem ser alteradas. Ao fazer a defesa do financiamento público, a senadora ressalta que esse modelo permite maior participação das pessoas na política, tanto no que se refere à questão de gênero quanto no que se refere na questão social. "O financiamento público permitirá uma participação igual no processo eleitoral, que não haja abuso do poder econômico e nem privilégio de alguns que possam ter mais recursos", diz Ana Rita que ainda quer discutir a questão da suplência e propõe que os eleitores participem da escolha dos suplentes.
Embora não participe da comissão da Reforma Política, o senador João Pedro (AM) pretende acompanhar atentamente os trabalhos, pois considera o modelo atual obsoleto. "A sociedade tem que ser chamada a opinar porque há críticas que vêm da própria sociedade para o Parlamento", afirma. João Pedro. Ele acrescenta outro ponto que a comissão deve dar atenção especial: a representação indígena no Parlamento.
Assesoria de Comunicação / PT Senado
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
Projeto eleitoral faz PT-SP cobiçar cargos no Estado
O PT planeja aumentar seu espaço e influência na máquina  federal do Estado de São Paulo como forma de tentar romper a hegemonia  da aliança PSDB-DEM na Prefeitura e no Palácio dos Bandeirantes. Para se  fortalecer, os petistas querem controlar a maior parte da estrutura  orçamentária da União no Estado, quase R$ 11 bilhões divididos em 39 mil  cargos, 660 comissionados.
Integrantes da bancada paulista do PT fizeram nas últimas duas  semanas reuniões com a direção partidária, em Brasília, para identificar  o mapa das nomeações atuais, ou seja, com qual partido está determinado  órgão ou quem é o padrinho dos nomeados, além de discutir os critérios  das indicações para os postos do governo federal no maior colégio  eleitoral do País.
O PT considera estratégico ocupar as estruturas de órgãos sociais em  São Paulo, como braços de ministérios que fazem investimentos em  habitação, saúde e educação no Estado. "Temos em São Paulo investimentos  importantes do Minha Casa, Minha Vida, investimentos importantes em  saneamento. Mas as pessoas não sabem que foram feitos pelo governo do  PT", afirma uma liderança do partido no Estado.
O PT avalia que uma das maneiras de quebrar a resistência da classe  média paulista e, assim, ganhar força eleitoral é "disputar a autoria"  dos investimentos feitos em São Paulo com as administrações do PSDB, no  governo paulista desde 1995, e do DEM, na prefeitura da capital. As  informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Partidos de esquerda trocam experiências no Fórum Social Mundial
A realização do Fórum Social Mundial na África, de 6 a 11 de fevereiro, aconteceu em um momento de efervescência política, especialmente em países do norte daquele continente e do Oriente Médio. Assim, com uma avaliação das lutas democráticas em países como Egito, Argélia, Tunísia, Líbia, Iêmen e Bahrein, o secretário nacional de Movimentos Populares do PT, Renato Simões, conta no programa TVPT Entrevista, um pouco do que foi a presença dele e da delegação oficial do Partido no Fórum.
A precariedade da estrutura e da logística em Dakar não chegou a atrapalhar a agenda de contatos com partidos de esquerda da África e da Europa, também presentes ao evento. O acúmulo político resultante desses contatos deve ser exposto e discutido em breve, em atividade do Partido, anuncia Simões. Ele também representou o Foro de São Paulo, que reúne organizações e partidos de esquerda de toda a América Latina, no Conselho Internacional do Fórum Social Mundial.
A precariedade da estrutura e da logística em Dakar não chegou a atrapalhar a agenda de contatos com partidos de esquerda da África e da Europa, também presentes ao evento. O acúmulo político resultante desses contatos deve ser exposto e discutido em breve, em atividade do Partido, anuncia Simões. Ele também representou o Foro de São Paulo, que reúne organizações e partidos de esquerda de toda a América Latina, no Conselho Internacional do Fórum Social Mundial.
Bancada ausente! Foi descaso?
| Antônio Barbosa, presidente do PT em João Pessoa | 
A visita do Ministro da Saúde, Alexendre  Padilha à Paraíba na última sexta-feira, parece que não teve a mesma  repercussão nas bancadas do partido dos trabalhadores, nem um dos três  representantes do partido na Assembléia Legislativa e Câmara Municipal  compareceram para recepcionar o companheiro representante do Governo  Federal e, portador de excelentes programas para serem implantados em  nosso estado, mas para alguns isso parece que é irrelevante.
Desafios  – Alexandre Padilha fez questão de falar aos presentes que são  muitos  os desafios encontrados pelos governantes que assume uma nova  gestão.  "Sabemos das dificuldades de um novo governo. Ter que arrumar a  casa e  buscar as prioridades, além de solucionar os problemas que já  existiam.  São tarefas difíceis e que precisam de tempo", comentou. 
Único  petista ao encontro que ocorreu  no Auditório da Estação Cabo Branco,  Ciência, Cultura e Artes, Antônio Barbosa, presidente do Diretório  Municipal do Partido dos Trabalhadores em João Pessoa, lamenta que  nenhum representante do PT no parlamento tenha comparecido, e que só  quem pode falar sobre essa ausência são os próprios parlamentares ou  suas assessorias para situação tão incômoda. 
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
Justiça ainda que tardia
Ainda que tenha demorado 34 anos para o  cineasta e diplomata Jom Tob Azulay ser reintegrado aos quadros do  Itamaraty, é gratificante ler a notícia de que ele, aos 70 anos, está de  volta à chancelaria como conselheiro do quadro especial e já com posto  designado - Nova Déli, na Índia.
Azulay foi afastado do Ministério das Relações Exteriores em 1976, por perseguição política do regime militar. Em agosto do ano passado, a Comissão de Anistia o anistiou e aprovou seu retorno ao Itamaraty. Ele assume seu novo posto diplomático na Índia no final deste mês.
O cineasta e diplomata foi cônsul do Brasil em Los Angeles no início dos anos 1970, quando divulgou nos EUA o documentário "Brazil: a report on torture" ("Brasil, o relato de uma tortura"), com depoimentos de ex-presos políticos brasileiros, na época, exilados no Chile.
Azulay foi afastado do Ministério das Relações Exteriores em 1976, por perseguição política do regime militar. Em agosto do ano passado, a Comissão de Anistia o anistiou e aprovou seu retorno ao Itamaraty. Ele assume seu novo posto diplomático na Índia no final deste mês.
O cineasta e diplomata foi cônsul do Brasil em Los Angeles no início dos anos 1970, quando divulgou nos EUA o documentário "Brazil: a report on torture" ("Brasil, o relato de uma tortura"), com depoimentos de ex-presos políticos brasileiros, na época, exilados no Chile.
Azulay exibia o filme para brasileiros que viviam ou passavam pelos EUA - em uma das sessões mostrou-o a Tom Jobim e a Elis Regina, que estavam em Los Angeles para gravar um disco. "É inacreditável que até hoje esse filme seja desconhecido no Brasil. Só há uma explicação: a sociedade reprime e joga véu de esquecimento sobre a tortura" lamentou Azulay à imprensa ontem. A única vez que o filme foi exibido no Brasil foi no ano passado, num evento na Comissão de Anistia.
Veja você mesmo
EUA ampliam ocupação militar no continente
O site panamenho La Prensa denunciou neste  início de semana que os Estados Unidos estão jogando milhões de dólares  na  construção de três unidades militares no Panamá. Algo gravíssimo se  considerarmos a presença norte-americana já com sete bases na Colômbia  (a maioria desde 2009), mais uma no Paraguai e outra no Equador.
Sem contar que desde meados de 2008, Tio Sam reativou sua IV Frota, complexo naval que a partir da Flórida passou a patrulhar o Atlântico Sul. Isto no discurso deles, porque na prática sua ação é de defesa dos interesses norte-americanos no continente.
Os documentos sobre a expansão militar dos EUA para os lados de cá, a partir da América Central (Panamá) estão online e foram passados ao site La Prensa pela organização norte-americana Fellowship of Reconciliation.
As três novas bases norte-americanas estão programadas para serem construídas na Ilha Grande, Puerto Obaldía e El Porveniro. O governo do Panamá afirma que não aprovou nada, ainda, mas que as bases deverão ser implantadas por empresas panamenhas.
Por quase um século EUA ocuparam o Canal do Panamá
A reportagem do site informa que o Comando do Sul, do Departamento de Defesa dos EUA, levanta informações sobre os territórios que sediarão estas futuras bases. Um funcionário norte-americano afirmou ao La Prensa que as instalações não serão bases militares, mas "estações aeronavais" e que fazem parte da “relação bilateral em matéria de segurança” entre o Panamá e EUA.
O funcionário adiantou que após a construção não haverá nem contingente militar, nem membros do governo americano nas unidades. Hoje, um total de US$ 6 milhões é investido na melhoria da infraestrutura da segurança no Panamá.
Vale sempre lembrar que depois de ocuparem por décadas e considerarem propriedade sua o Canal do Panamá, os EUA dali se retiraram há pouco tempo. Um total de 715 contratos já foram firmados entre os dois países, dentro de sua relação especial.
Pretexto é sempre o mesmo: combate ao narcotráfico
Há dois anos, inclusive, o ministro panamenho de Segurança, José Raúl Mulino, negou a existência de acordos para instalação de bases militares americanas em seu país e, também, a entrada de ajuda militar dos EUA ou de qualquer outro governo ao Panamá.
O fato, porém, é que em 2010, aviões não tripulados de espionagem operaram "em fase de teste" a partir do Aeroporto Internacional de Tocumen a 24 km da Cidade do Panamá, capital do país. Além disso, foram construídas unidades “anti-narco terrorismo” nas fronteiras com a Costa Rica, no Mar do Caribe, e em parte da costa do Pacífico. O pretexto é sempre o mesmo: controle e combate ao tráfico de drogas.
Sem contar que desde meados de 2008, Tio Sam reativou sua IV Frota, complexo naval que a partir da Flórida passou a patrulhar o Atlântico Sul. Isto no discurso deles, porque na prática sua ação é de defesa dos interesses norte-americanos no continente.
Os documentos sobre a expansão militar dos EUA para os lados de cá, a partir da América Central (Panamá) estão online e foram passados ao site La Prensa pela organização norte-americana Fellowship of Reconciliation.
As três novas bases norte-americanas estão programadas para serem construídas na Ilha Grande, Puerto Obaldía e El Porveniro. O governo do Panamá afirma que não aprovou nada, ainda, mas que as bases deverão ser implantadas por empresas panamenhas.
Por quase um século EUA ocuparam o Canal do Panamá
A reportagem do site informa que o Comando do Sul, do Departamento de Defesa dos EUA, levanta informações sobre os territórios que sediarão estas futuras bases. Um funcionário norte-americano afirmou ao La Prensa que as instalações não serão bases militares, mas "estações aeronavais" e que fazem parte da “relação bilateral em matéria de segurança” entre o Panamá e EUA.
O funcionário adiantou que após a construção não haverá nem contingente militar, nem membros do governo americano nas unidades. Hoje, um total de US$ 6 milhões é investido na melhoria da infraestrutura da segurança no Panamá.
Vale sempre lembrar que depois de ocuparem por décadas e considerarem propriedade sua o Canal do Panamá, os EUA dali se retiraram há pouco tempo. Um total de 715 contratos já foram firmados entre os dois países, dentro de sua relação especial.
Pretexto é sempre o mesmo: combate ao narcotráfico
Há dois anos, inclusive, o ministro panamenho de Segurança, José Raúl Mulino, negou a existência de acordos para instalação de bases militares americanas em seu país e, também, a entrada de ajuda militar dos EUA ou de qualquer outro governo ao Panamá.
O fato, porém, é que em 2010, aviões não tripulados de espionagem operaram "em fase de teste" a partir do Aeroporto Internacional de Tocumen a 24 km da Cidade do Panamá, capital do país. Além disso, foram construídas unidades “anti-narco terrorismo” nas fronteiras com a Costa Rica, no Mar do Caribe, e em parte da costa do Pacífico. O pretexto é sempre o mesmo: controle e combate ao tráfico de drogas.
terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
(Charge) É um ASSALTO! Prefeito de João Pessoa, Luciano Agra (PSB) e o "tarifaço"
Charge do Latuff 2011 para o prefeito de Curitiba, Luciano Ducci (PSB), só que também serve para o prefeito de João Pessoa/PB (PSB), caraca meu! os dois são Luciano e também do mesmo partido?
O Caos (χάος) se avizinha de nossa querida Paraíba!
Governador exonera milhares de  servidores, muitos com 10, 15 ou 20 anos de casa, corta as gratificações  pelo pé, o número de homicídios cresceu assombrosamente, postos  bancários são dinamitados agora com uma frequência assustadora, escola  de música do Espaço Cultural poderá fechar, pois todos os professores  foram exonerados, um tiro na cultura.
A  PEC 300 da Paraíba, que havia sido aprovada pelos deputados no governo  passado, aquela que garante melhores  salários aos policiais civis,  militares, aos bombeiros e aos agentes penitenciários, foi suspensa por  força de uma liminar. 
Ricardo Coutinho, pra não ficar pra trás nas eleições, sem ter mais o que fazer, prometeu: "eu pago a PEC também", paga, mas só não disse quando.
Ricardo Coutinho, pra não ficar pra trás nas eleições, sem ter mais o que fazer, prometeu: "eu pago a PEC também", paga, mas só não disse quando.
Na madrugada de segunda  para ter-feira, numa lapada só ladrões roubaram a coletoria estadual,  PSF e um mercadinho, tudo isso só em Sapé, a bandidagem esta  desmoralizando essa politica de segurança que só serve mesmo pra poucos,  os que podem pagar pela segurança e os poucos afortunados do governo  que têem policiais escalados para protege-los.
Os  atos de governo do reizinho não param por ai, tem mais maldade, Ricardo  Coutinho exonerou a Comissão Intra-hospitalar de  Doação de Órgãos e  Tecidos e o banco de órgãos na Paraíba voltou à  estaca zero. (trecho  extraído do blog do Dércio: Para se ter uma idéia da gravidade do que  esta decisão provocou,   simplesmente hoje as doações de órgãos ou  tecidos estão impedidas de   acontecer pela ausência desta comissão de  avaliação e triagem.
Um paciente que esteja precisando de uma doação urgente poderá vir a óbito por falta de pessoas capacitadas para avaliar e encaminhar o transplante).
Um paciente que esteja precisando de uma doação urgente poderá vir a óbito por falta de pessoas capacitadas para avaliar e encaminhar o transplante).
Esse é o  retrato da saúde na Paraíba, será que a esperança que venceu o medo no  Brasil, é a mesma que sucumbe de pavor na Paraíba com Ricardo Coutinho e  o governo PSB/PSDB/DEM e o filhote de cruz-crédo do PPS? 
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
‘Lula será sempre um conselheiro de todos nós’, diz presidente do PT
Às vésperas dos 31 anos do partido, José Eduardo Dutra diz que ele está ‘mais representado’ no governo Dilma do que no do ex-presidente                      


Ed Ferreira/AE
O presidente do PT, José Eduardo Dutra em entrevista ao 'Estado'
BRASÍLIA - No time dos negociadores políticos escalados pelo governo  de Dilma Rousseff, o presidente do PT, José Eduardo Dutra, coleciona  queixas e cobranças de todos os lados, mas afirma que seu partido não  tem do que reclamar. "O PT está mais representado no governo da Dilma do  que no do Lula do ponto de vista de peso e de importância de  ministério", diz ele, numa referência ao espaço ocupado pelos petistas  na equipe do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Disposto a pôr panos quentes na guerra aberta entre o PT e o PMDB,  Dutra observa que todas as siglas têm "grande apetite" por cargos, mas  considera "natural" a gulodice. "Sempre haverá conflitos", ameniza.
Prestes a homenagear Lula no aniversário de 31 anos do PT, na  quinta-feira, com o título de presidente de honra do partido, Dutra  conta que o ex-presidente ajudará a legenda a tirar do papel a reforma  política. "Lula vai ser sempre um conselheiro de todos nós."
Quais os principais desafios do PT pós-governo Lula, ao completar 31 anos? 
O grande desafio do PT, neste momento em que exerce seu terceiro  mandato, com a primeira mulher presidente, é ter a capacidade de influir  no governo para aprofundar as mudanças adotadas por Lula. E fazer com  que a sociedade e o Congresso se convençam da urgente necessidade da  reforma política. 
A presidente Dilma pôs entre as prioridades a reforma política, que já havia sido promessa de Lula. O que será diferente agora? 
Agora há um sentimento mais arraigado de que, do jeito que está, não  dá para continuar. Podemos aprovar um modelo este ano para entrar em  vigor só em 2018. Haveria menos resistência, porque em 2018 você não  sabe quem vai estar governando, quem vai estar popular ou não. 
Quais os pontos essenciais dessa reforma? 
Todos os partidos têm de sentar e ver quais os pontos que os unem. É  preciso caminhar, por exemplo, para o financiamento público das  campanhas. Eu também acho que temos de estar abertos a discutir o voto  distrital misto. O modelo que temos hoje está falido.
O financiamento público acaba com o caixa 2 nas campanhas? 
Sem dúvida alguma vai contribuir muito para acabar com o caixa 2, porque as campanhas ficarão mais baratas. 
O que Lula fará depois de receber o título de presidente de honra do PT? Ajudará na construção desse pacto?
Não podemos prescindir da ação política de Lula, que terá papel  importante nessa mobilização. Lula vai ser sempre um conselheiro de  todos nós. A única condição que ele impôs é que a gente não o convide  para reuniões nos fins de semana. 
O sr. é favorável à volta do ex-tesoureiro Delúbio ao PT?
Em 2009, Delúbio retirou (o pedido de refiliação), em nome de um  acordo pelo qual ele o reapresentaria mais tarde (após as eleições).  Como terei de me posicionar, prefiro não emitir opinião neste momento.  Mas não vou ficar em cima do muro. Esse é um assunto que o PT precisa  discutir com tranquilidade até porque não existem penas eternas. 
Então, o sr. já está concordando com um dos argumentos de Delúbio. 
Não é um argumento dele. É uma constatação da sociedade civilizada. 
O julgamento dos réus do mensalão está previsto para o  segundo semestre. O sr. é favorável à absolvição de José Dirceu e à  anistia para ele na Câmara? 
Se ele for absolvido, é claro que terá de ser anistiado. Espero que o  julgamento (no Supremo Tribunal Federal) seja baseado em provas, e não  em questões midiáticas. Não se pode transformar esse julgamento num  julgamento do governo Lula. Eu tenho a mais absoluta convicção de que o  chamado mensalão - no sentido de pagamento para parlamentares votarem a  favor do governo - não existiu. Houve ilegalidades, claro. Caixa 2  também é um crime. 
Mas não foi só caixa 2. A denúncia diz que houve também desvio de dinheiro público... 
É falsa a tese de que houve dinheiro público nessa operação. 
O ex-presidente do PT Ricardo Berzoini lidera um cordão de  descontentes com a falta de interlocução no governo Dilma. O que pode  ser feito para contornar essa crise? 
Eu desconheço essa realidade. Mas é natural que, numa bancada de 88  deputados, como na do PT, você tenha divergências em relação a questões  relativas à composição de governo. 
Mas o PT não tem, com Dilma, a mesma interlocução que tinha com Lula... Isso é um fato.
Eu sou presidente do PT e tenho interlocução permanente com ela. O PT  tem 17 ministros. Está mais representado no governo da Dilma no que no  do Lula do ponto de vista de peso e de importância de ministério. O  perfil da Dilma é que é diferente. O Lula personifica o PT.
O ex-presidente Lula admitiu a possibilidade de voltar a  concorrer em 2014. A expectativa do PT é de que Dilma fique numa espécie  de mandato-tampão?
Não é mandato-tampão. A presidente Dilma é o nome natural para  disputar a reeleição. Agora, estamos no início do governo e não quero  ficar fazendo previsões. Não há dúvida de que Lula continuará sendo um  quadro importantíssimo no cenário político nacional. 
A montagem do governo Dilma escancarou a briga por cargos  entre o PT e o PMDB. Como evitar que a insatisfação tenha troco nas  votações do Congresso?
Sempre haverá conflitos. No governo Lula também houve insatisfeitos e  problemas no Congresso. Essa é uma dinâmica que será desenvolvida a  cada votação e tema polêmico. 
O deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que perdeu o controle  sobre Furnas, disse que "quem com ferro fere com ferro será ferido".  Segundo ele, desvios na estatal ocorreram na época em que os dirigentes  foram indicados pelo PT. Como o sr. responde a essas acusações?
Não vou gastar verbo com Eduardo Cunha. Se há irregularidade é  preciso investigar e punir os responsáveis, independentemente de quem  indicou. 
Aliados reclamam do apetite do PT e dizem que há latifúndio  petista no governo. Está havendo falta de habilidade nas negociações  pelo fato de a presidente não ter experiência política? 
De forma alguma. Todos os partidos têm grande apetite e isso é  natural. Quando você nomeia alguém para um cargo público gera dez  insatisfeitos e um ingrato. 
Quem será o líder da oposição agora? O senador Aécio Neves (PSDB-MG) tem esse perfil? 
A oposição tem de encontrar o seu eixo. É importante que isso ocorra  logo porque precisamos ter diálogo com a oposição também. Aécio tem toda  a capacidade de liderar a oposição. Não sei se ele se disporá a fazê-lo  nem se permitirão que isso aconteça. 
A seu ver, qual será o futuro do ex-governador José Serra?
Eu acompanho o Serra pelo Twitter e acho que ele está profundamente  raivoso. A raiva e a mágoa nunca foram boas conselheiras. O futuro dele  vai depender muito da capacidade de administrar esse processo. 
O que o sr. diria, hoje, para quem vai receber um salário  mínimo de R$ 545, se a proposta do governo for aprovada, enquanto os  parlamentares aumentam os seus vencimentos em quase 62%? Dá para viver  com isso? 
É claro que, se você comparar com o salário que vige no meio  político, não dá. Agora, a comparação que tem de ser feita é com o poder  aquisitivo do salário mínimo de hoje e o de alguns anos atrás. Vamos  lembrar que, há muito tempo, a briga histórica no Brasil era para se ter  um mínimo de US$ 100. Hoje, estamos falando de quase US$ 300. Há muita  demagogia. 
O exercício do poder deixou o PT mais pragmático e até a  bandeira da ética foi manchada. O que diferencia hoje o PT dos outros  partidos? 
Primeiro, a capacidade de organização, de debate e democracia  interna. O PT é o único partido que elege sua direção com o voto dos  seus filiados. Estamos vendo, claramente, um ponto que mostra a  diferença entre nós e o PSDB. Fala-se agora em definir o presidente do  PSDB por meio de um abaixo-assinado. 
A formação do PT em tendências ainda faz sentido nos dias atuais? 
Faz. É um processo que muitas vezes extrapola o limite do razoável,  mas tem sido um dos elementos de efervescência do partido. Eu sempre  prefiro a disputa entre correntes a caciques ou visões regionais. 
Como o sr. define o PT hoje? É um partido de centro? Socialista já não é mais...
O PT é um partido de esquerda e socialista. A questão, hoje, é  definir o que é o socialismo. O chamado socialismo real - modelo que  vigorou no Leste Europeu - mostrou-se inviável. Mas a luta por justiça  social vai continuar existindo. Quando você consegue tirar mais de 20  milhões de pessoas da miséria está dando um passo no sentido da  diminuição da desigualdade.
Recado à presidenta Dilma
Mário Augusto Jakobskind, Direto da Redação
 “As atenções do mundo seguem voltadas para os acontecimentos do Egito,  onde Hosny Mubarak nos seus estertores ainda tenta uma sobrevida, que  tudo indica ser rigorosamente impossível. Mubarak terá o mesmo destino  que Suharto, da Indonésia, que passou três décadas mandando em seu país  graças ao apoio de sucessivos governos estadunidenses e depois de  prestar inestimáveis serviços a Washington foi expelido para a lata de  lixo da história.
 
Não será nenhuma surpresa se logo após o fim de Mubarak o Egito venha a ser governado pelo Nobel da Paz Mohamed El Baradei, que inclusive já deu sinais claros que seu provável mandato, provisório ou por eleição, não desestabilizará a região e manterá os acordos com o vizinho Israel. E isso apesar da intromissão indevida do Presidente israelense Shimon Peres tecendo loas ao sanguinário ditador do Egito, que até há poucos dias era ainda chamado de Presidente pela mídia de mercado.
 
O que intriga é o fato de os EUA estarem tentando impor uma transição sob o comando de Omar Suleiman, que tem tanta culpa no cartório como Hosny Mubarak, peça já descartada e que se tenta a chamada ”saída honrosa”. Questão de mais dias menos dias.
 
Mas em outras partes do mundo acontecem fatos que não aparecem nas páginas ou são apresentados de forma bastante escondida nos jornalões, como no caso da prisão de cinco cubanos nos Estados Unidos, país cuja opinião pública só tem acesso a essa informação através de matérias pagas que custam uma fábula nos grandes jornais.
 
Nesse sentido, se tiver vontade política, a Presidenta Dilma Rousseff poderá ter grande influência no caso dos cinco presos cubanos nos EUA, no encontro que terá em Brasília, em março, com o Presidente estadunidense Barak Obama.
 
Como ela tem se destacado na defesa incondicional dos direitos humanos, já tendo reafirmado que a política externa de seu governo será norteada por esses preceitos, Dilma Rousseff se fortalecerá ainda mais diante da opinião pública nacional e internacional caso se disponha a conversar com o Presidente Barak Obama e fazer um apelo pela soltura dos inocentes que na verdade evitaram mais ações terroristas contra Cuba.
 
A Presidenta Dilma Rousseff deve estar informada sobre o caso. Se por acaso não estiver, o que deve ser difícil, tanto o Ministro do Exterior, Antonio Patriota, como o assessor especial de política internacional da Presidência da República, Marco Aurélio Garcia provavelmente conhecem bem o caso e podem fornecer subsídios valiosos à Presidenta.”
Artigo Completo, ::Aqui::
Não será nenhuma surpresa se logo após o fim de Mubarak o Egito venha a ser governado pelo Nobel da Paz Mohamed El Baradei, que inclusive já deu sinais claros que seu provável mandato, provisório ou por eleição, não desestabilizará a região e manterá os acordos com o vizinho Israel. E isso apesar da intromissão indevida do Presidente israelense Shimon Peres tecendo loas ao sanguinário ditador do Egito, que até há poucos dias era ainda chamado de Presidente pela mídia de mercado.
O que intriga é o fato de os EUA estarem tentando impor uma transição sob o comando de Omar Suleiman, que tem tanta culpa no cartório como Hosny Mubarak, peça já descartada e que se tenta a chamada ”saída honrosa”. Questão de mais dias menos dias.
Mas em outras partes do mundo acontecem fatos que não aparecem nas páginas ou são apresentados de forma bastante escondida nos jornalões, como no caso da prisão de cinco cubanos nos Estados Unidos, país cuja opinião pública só tem acesso a essa informação através de matérias pagas que custam uma fábula nos grandes jornais.
Nesse sentido, se tiver vontade política, a Presidenta Dilma Rousseff poderá ter grande influência no caso dos cinco presos cubanos nos EUA, no encontro que terá em Brasília, em março, com o Presidente estadunidense Barak Obama.
Como ela tem se destacado na defesa incondicional dos direitos humanos, já tendo reafirmado que a política externa de seu governo será norteada por esses preceitos, Dilma Rousseff se fortalecerá ainda mais diante da opinião pública nacional e internacional caso se disponha a conversar com o Presidente Barak Obama e fazer um apelo pela soltura dos inocentes que na verdade evitaram mais ações terroristas contra Cuba.
A Presidenta Dilma Rousseff deve estar informada sobre o caso. Se por acaso não estiver, o que deve ser difícil, tanto o Ministro do Exterior, Antonio Patriota, como o assessor especial de política internacional da Presidência da República, Marco Aurélio Garcia provavelmente conhecem bem o caso e podem fornecer subsídios valiosos à Presidenta.”
Artigo Completo, ::Aqui::
Lula no fórum: não se pode trocar neoliberalismo por nacionalismo atrasado
Eduardo Castro - Correspondente da EBC na África
Dacar  (Senegal) – O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva cobrou do Fórum  Social Mundial uma postura firme diante da posição dos países ricos em  relação à África. “Penso que o Fórum deveria tomar uma decisão: não é  possível que o mundo rico não assuma um compromisso com o Continente  Africano, exatamente no momento em que o preço dos alimentos sobe no  mundo inteiro. Não pensem que o G-20 tem sensibilidade para o problema  da fome. Só fomos chamados para reuniões com os países ricos quando eles  entraram em crise e precisavam do nosso apoio”, afirmou Lula.
Lula  ganhou aplausos dos representantes dos movimentos sociais que lotaram o  auditório, entre eles muitos brasileiros, ao dizer que acha que “não  faz sentido que FMI [Fundo Monetário Internacional] e Banco Mundial  imponham ajustes que inviabilizem políticas públicas de incentivo à  agricultura em países pobres”.
Também foi saudado ao afirmar que é  cada vez mais forte a consciência de que fracassou o chamado Consenso  de Washington (conjunto de medidas pactuadas em 1989 por organismos  financeiros multilaterais, como FMI e Banco Mundial, que serviu de base  para políticas de estabilização econômica de países em desenvolvimento).  “Quem, com arrogância, nos dava lições, não foi capaz de evitar a crise  nos seus próprios países. Felizmente não vigoram mais as teses do  Estado mínimo, sem presença reguladora. O mercado já não é mais a  panaceia”.
Lula completou dizendo que não se pode trocar o  neoliberalismo pelo “nacionalismo atrasado, opção da direita americana e  europeia, culpando o imigrante pela corrosão social”.
Lula  participou de uma mesa sobre o peso geopolítico da África, ao lado do  presidente de Senegal, Abdoulaye Wade. “O Brasil não tem pretensão de  ditar modelos para ninguém”. Mas, segundo ele, “nosso êxito pode ser um  estímulo para a construção de um caminho alternativo ao desenvolvimento  sustentável e igualidade social”.
“É hora de colocar o  desenvolvimento e a democracia no centro da agenda africana”, afirmou o  ex-presidente. “É urgente incorporar à cidadania milhões de africanos  pobres, o que será importante também na recuperação da economia  mundial”. A saída, segundo ele, é produzir alimentos. “Não há soberania  efetiva sem segurança alimentar”.
Lula disse que leva ao fórum a  mensagem de quem governou o país com a segunda maior comunidade negra do  mundo (80 milhões de pessoas), menor apenas que a da Nigéria. Repetiu o  pedido de desculpas feito quando da primeira visita ao Senegal, em  2005, por causa do processo de escravidão ocorrido no Brasil até o fim  do século 19. “A melhor maneira de reparar é lutar para fazer desse  Continente um dos mais prósperos e justos do século 21”.
Na  sequência, o presidente do Senegal, Abdoulaye Wade, afirmou ter  “profundos desacordos” com os participantes do fórum porque é “um  liberal, partidário da economia de mercado, e isso diz tudo".  Entretanto, afirmou, o Fórum Social é importante porque “o mundo espera  pela ideia que o salvará do caos”.
Presidente desde 2000, Wade afirmou que o Senegal melhorou muito desde então. “A renda per capita  era de menos de U$ 1,5 mil em 1999. Hoje é de U$1,34 mil, duas vezes e  meia o limite da pobreza”. O país também é autossuficiente na produção  de alimentos.
“A aspiração à mudança é fundamental. E hoje a  África está numa encruzilhada. A imagem é de continente pobre, mas é  preciso corrigir essa ideia. Ela não é pobre - foi empobrecida”,  sentenciou o presidente do Senegal. Wade disse que apoia a proposta de  taxação do fluxo de capitais em 20%, o que geraria recursos para  combater a pobreza. E defendeu que a África tenha um assento com direito  a veto no Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU). “70% dos temas  tratados [no conselho] são relativos à África”, disse o presidente  senegalês.
Edição: Vinicius Doria
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
Três Mosqueteiros da Paraíba.
Com a posse dos novos deputados eleitos e reeleitos em 2010, a Assembleia da Paraíba teve uma renovação significativa, sobretudo quando falarmos do partido dos trabalhadores.
Após quatro anos os eleitores deram uma nova oportunidade ao mais fiél representante dos trabalhadores rurais, dos pequenos agricultores, dos assentamentos e um militante fervoroso da reforma agrária, falo de Frei Anastácio. Sua postura até o presente momento tem sido de total fidelidade às resoluções partidárias.
Anisio Maia, já tentou de tudo, mas fez da pesca seu cabedal politico, controverso, ninguém sabe realmente qual o verdadeiro papel desse parlamentar nos encontros promovidos pelo partido. Anisio tem que ser observado e seu desempenho no parlamento deve ser motivo para muitas criticas, como líder de bancada, confesso que fiquei decepcionado. Anastácio representaria melhor os ideais que nortearam a fundação do PT.
Luciano Cartaxo, esse deputado, para mim, editor e responsável pelo blog do Nego Zhim, será o parlamentar pop, vai querer se sobressair, o que é natural, e certamente terá como meta potencializar seu nome para voos mais altos dentro do cenário politico paraibano. Quem sabe não esta nos seus planos uma candidatura a prefeito da capital em 2012?
Acompanhar o desempenho desses três parlamentares, que foram eleitos pelo partido dos trabalhadores é uma obrigação desse blog, que tem compromissos na defesa do PT, do Governo Federal, da Presidenta Dilma e na atuação, de todos os vereadores, deputados  federais, estaduais, senadores e governadores eleitos pelo Partido dos Trabalhadores.
Gilberto Carvalho representará governo brasileiro no Fórum Social Mundial de 2011 em Dacar
Amanda Cieglinski e Ivanir José Bortot, Agência Brasil
“O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, será o representante do governo brasileiro na edição do Fórum Social Mundial (FSM) de 2011. O evento, cuja primeira edição ocorreu no ano 2000 em Porto Alegre como uma alternativa ao Fórum Econômico de Davos, será realizado este ano em Dacar, no Senegal.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que esteve em todas as edições brasileiras do FSM, também confirmou presença em Dacar. Essa deverá ser sua primeira participação em eventos internacionais após deixar o cargo.
As atividades do FSM 2011 ocorrerão de 6 a 11 de fevereiro. A presidenta Dilma Rousseff já participou de edições anteriores do evento ainda como ministra, mas, no seu primeiro ano de mandato na Presidência, optou por enviar uma equipe representando o governo brasileiro. Carvalho participará de discussões sobre as relações do Brasil com diversos países, principalmente da África.
Representantes das secretarias especiais de Direitos Humanos, de Promoção de Políticas da Igualdade Racial e de Mulheres e dos ministérios do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, do Trabalho e da Saúde também participarão de atividades no fórum.
Não está confirmada a presença de outros ministros. A comitiva brasileira levará material sobre as principais ações e políticas do governo para ser distribuído aos participantes do fórum.
Para o sociólogo Cândido Grzybowski, um dos fundadores do FSM, a presença de Lula deverá causar “alguma confusão”. “As pessoas vão estar muito curiosas para vê-lo. Hoje, ele tem uma visibilidade muito grande e acho que ele é até mais respeitado lá fora do que aqui”, opina. O organizador do fórum acredita que a ausência de Dilma é natural, já que, dessa vez, o Brasil não é o anfitrião do evento.”
quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
E AGORA GOVERNADOR? A violência dispara na Capital com 47 homicídios só em Janeiro
       A violência cresceu muito e quase dobrou em João Pessoa, em relação ao mesmo período do ano passado.
Isso no que se refere apenas ao que foi registrado como ocorrência nas delegacias, pois sabemos que no paralelo a situação já é de vaca desconhecer bezerro.
Ninguém pode esconder o fato de que a violência não pára de crescer no Estado da Paraíba desde a posse de Ricardo Coutinho (PSB) no Governo do Estado. Homicídios, assaltos e sequestros relâmpagos.
Em relação ao mesmo período do ano passado, apenas na Capital paraibana, a violência cresceu 46,8%. Os dados são da Delegacia de Homicídios da Capital.
Em janeiro, a delegacia especializada em homicídios registrou 47 ocorrências apenas em João Pessoa, com 32 mortes.
E tem mais: dos 47 homicídios registrados em janeiro, cinco acusados foram presos em flagrante, foi expedido um mandado de ordem de prisão e um número não divulgado de indiciados.
Para o delegado Isaias Gualberto, o aumento da criminalidade deve-se a diversos fatores, como o aumento do uso de drogas e do tráfico.
O danado é que tudo isso só veio a aumentar agora em janeiro. Será que os traficantes ficaram mais corajosos de primeiro de Janeiro pra cá?
A população exige respostas do governador.
PT de João Pessoa reafirma apoio a Agra, mas reclama da participação no governo
PT da Capital se reuniu ontem e decidiu que vai cobrar mais cargos na Prefeitura
O Diretório Municipal do PT em João Pessoa se reuniu ontem e  entre as deliberações aprovadas está a continuação do apoio ao prefeito  Luciano Agra (PSB) e a definição de calendário de discussões para 2011 e  2012. Apesar de reafirmar o apoio ao prefeito, o partido entendeu que  teve sua participação do governo diminuída e vai cobrar mais cargos em reunião que será realizada com o chefe do Executivo.
Sobre as discussões para as eleições de 2012, o partido decidiu que  sua participação no pleito será como protagonista e que toda discussão  se dará na instância municipal.
Confira a ata da reunião:
RESOLUÇÂO DA EXECUTIVA MUNICIPAL
A Executiva Municipal do PT de João Pessoa, reunida, em 01 de Fevereiro de 2011, considerando: 
1 – A necessidade de planejamento e organização das atividades do PT municipal para o 1º Semestre de 2011;
2 – Que para o atendimento dos objetivos políticos do PT  na Paraíba e no País, é fundamental o pleno funcionamento das suas  instâncias partidárias, com respeito à organização e autonomia de cada  uma delas, sob a orientação política geral das deliberações nacionais;
3 – Que caberá às instâncias municipais a condução do processo eleitoral de 2012;
4 – Os auspiciosos resultados eleitorais alcançados pelas  forças progressistas nas últimas eleições, seja em nível federal, com a  categórica vitória da nossa presidenta Dilma Roussef (PT), seja na  Paraíba, com a eleição de um Governador do PSB;
5 - O início de uma nova década e de um novo momento  político e econômico recheados de muitas e boas possibilidades a serem  devidamente reconhecidos e aproveitados pelos novos governos, recém  instalados no Brasil, na Paraíba e no Município de João Pessoa;
6 – A importância que o PT joga neste novo cenário para a  construção de um Brasil, uma Paraíba e uma João Pessoa mais  desenvolvidas, social e economicamente; 
7 - A necessidade de aperfeiçoar politicamente a relação  com a Administração Municipal de nossa querida Capital, com o objetivo  generoso e estratégico de construção de um governo de coalizão que  esteie um projeto de forte desenvolvimento econômico e político do  Município:
RESOLVE: 
I – Aprovar calendário de reuniões desta Instância e do  Diretório Municipal, bem como Atividades para o 1º Semestre de 2011, com  prioridade para as discussões quanto às reformulações do Estatuto  Partidário, Reforma Política e avaliação da nossa participação no  Governo Municipal de João Pessoa; 
II – Informar que em tempo hábil e apropriado, com base  nas orientações gerais da nossa agenda nacional, proporá e submeterá ao  Diretório Municipal calendário de discussões sobre o processo eleitoral  de 2012, afirmando que tal debate deve ser travado única e  exclusivamente por esta instancia partidária, apresentando o PT como  protagonista do processo eleitoral municipal próximo;
III – Que o PT apóia o Governo Municipal de nossa Capital  na busca de dar todo apoio político necessário a implementação de  políticas públicas capazes de melhorar a vida de todos e todas, em  especial aqueles setores mais humildes.
IV - Entender que a atual representação do PT no Governo  está aquém do seu peso político. Diminuímos de tamanho, fato ocorrido na  última reforma administrativa. Neste sentido queremos dialogar com a  gestão para melhor compreender a causa e conjuntamente encontrar a  equação que resolva a questão.      
João Pessoa, 01 de Fevereiro de 2011.
João Pessoa, 01 de Fevereiro de 2011.
Executiva Municipal do PT de João Pessoa
Dilma escolhe Luiz Fux para vaga de ministro do Supremo Tribunal Federal
A  presidenta Dilma Rousseff escolheu o ministro Luiz Fux, do Superior  Tribunal de Justiça (STJ), para o posto de ministro do Supremo Tribunal  Federal (STF).Fux assume vaga de Eros Grau, aposentado em agosto do ano  passado, e deste modo a Corte Suprema passa a contar com 11 ministros.
A indicação foi publicada na primeira página da Seção 1 do Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira (2) e submetida ao Senado Federal. Luiz Fux será sabatinado pelos senadores da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e depois sua indicação será colocada em votação no plenário do Senado.
Além do nome do ministro Fux para o STF, a presidenta Dilma Rousseff enviou outras duas mensagens ao Senado Federal e à Câmara dos Deputados indicando o senador Romero Jucá para exercer a função de líder do governo no Senado e do deputado federal Cândido Vaccarezza para a função de líder do governo na Câmara.
Carioca do bairro do Andaraí, Luiz Fux tem 57 anos, é casado com Eliane Fux e pai Marianna e Rodrigo. Formado pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), chegou ao STJ em novembro de 2001 vindo do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro. Titular da Corte Especial daquele tribunal, o ministro ainda compõe a Primeira Seção e Primeira Turma. Faz parte também da Comissão de Jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça.
No ano passado, Fux se destacou pelo trabalho como presidente da comissão de juristas designada pelo Senado para elaborar o anteprojeto de lei do novo Código de Processo Civil (CPC). Na ocasião, o ministro apresentou detalhes da minuta aos parlamentares que integravam a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados. Em sua exposição, o ministro explicou que o anteprojeto trará importantes alterações ao atual código, em vigor no país desde 1973.
Blog do Planalto
A indicação foi publicada na primeira página da Seção 1 do Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira (2) e submetida ao Senado Federal. Luiz Fux será sabatinado pelos senadores da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e depois sua indicação será colocada em votação no plenário do Senado.
Além do nome do ministro Fux para o STF, a presidenta Dilma Rousseff enviou outras duas mensagens ao Senado Federal e à Câmara dos Deputados indicando o senador Romero Jucá para exercer a função de líder do governo no Senado e do deputado federal Cândido Vaccarezza para a função de líder do governo na Câmara.
Carioca do bairro do Andaraí, Luiz Fux tem 57 anos, é casado com Eliane Fux e pai Marianna e Rodrigo. Formado pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), chegou ao STJ em novembro de 2001 vindo do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro. Titular da Corte Especial daquele tribunal, o ministro ainda compõe a Primeira Seção e Primeira Turma. Faz parte também da Comissão de Jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça.
No ano passado, Fux se destacou pelo trabalho como presidente da comissão de juristas designada pelo Senado para elaborar o anteprojeto de lei do novo Código de Processo Civil (CPC). Na ocasião, o ministro apresentou detalhes da minuta aos parlamentares que integravam a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados. Em sua exposição, o ministro explicou que o anteprojeto trará importantes alterações ao atual código, em vigor no país desde 1973.
Blog do Planalto
Dilma mantém Vaccarezza líder do governo na Câmara
O deputado Cândido  Vaccarezza (PT-SP) será o líder do governo Dilma Rousseff (PT) na  Câmara, mesma função que ocupou no último ano de mandato do presidente  Luiz Inácio Lula da Silva. A indicação para o cargo de líder do governo é  realizada pela própria presidente, que deve oficializar a decisão hoje.
Vaccarezza  era apontado como o preferido de Dilma para ser presidente da Câmara,  mas perdeu a disputa interna no PT para Marco Maia (RS), que ontem foi  eleito para comandar a Casa. Dilma não oficializou a escolha de  Vaccarezza para a liderança do governo antes da eleição para a  presidência da Câmara para evitar reflexos na disputa.
Vaccarezza  está em seu segundo mandato na Câmara. No primeiro, antes de ser líder  do governo já tinha sido líder da bancada do PT.
Mesa 
Além  do presidente da Câmara, todos os candidatos oficiais dos partidos  foram eleitos para a Mesa Diretora da Casa na noite de ontem, com  mandato de dois anos. Farão parte da Mesa a deputada Rose de Freitas  (PMDB-ES), primeira vice-presidente, Eduardo da Fonte (PP-PE), segundo  secretário e corregedor, Eduardo Gomes (PSDB-TO), primeiro secretário,  Jorge Tadeu Mudalen (DEM-SP), segundo secretário, Inocêncio Oliveira  (PR-PE), terceiro secretário, Júlio Delgado (PSB-MG), quarto secretário,  e Geraldo Resende (PMDB-MS), Carlos Humberto Manato (PDT-ES), Carlos  Eduardo Cadoca (PSC-PE) e Sérgio Moraes (PTB-RS) como suplentes.
Assinar:
Comentários (Atom)



